Arte, Cultura e Filosofia

“Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.” (Sidarta Gautama, o Buda)

A mensagem é sempre examinar e ver por si mesmo. Quando você vir por si mesmo o que é verdadeiro — e esse é realmente o único modo pelo qual você pode conhecer genuinamente qualquer coisa — quando isso acontecer, aceite—o. Até aí, apenas deixe de lado o julgamento e a crítica.


"Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco."

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vale a pena refletirmos sobre a natureza essencial do Ser que já somos: completo, feliz e livre.

Segundo Krishnamurti, a liberdade só pode vir naturalmente, e não pelo crer, desejar, ansiar por ela. Também, não pode ser encontrada mediante a criação de uma imagem do que pensamos ser ela. Para encontrar-se com ela, a mente tem de aprender a olhar a vida, esse vasto movimento não sujeito ao tempo, porque a liberdade reside além do campo da consciência.

O antídoto contra as limitações: a liberdade
Nas palavras de Pedro Kupfer:

“Krishna ensina que essa felicidade não pode ser achada, nem dentro, nem fora da gente, pois nós mesmos somos essa felicidade. Ele diz para Arjuna (e o mesmo vale para nós): 'Você quer se libertar de condicionamentos que nem sequer existem. Você já é a plenitude, a iluminação e a felicidade que possa estar procurando. Não adianta procurar a felicidade do lado de fora. Não adianta procurar a felicidade do lado de dentro. Não adianta procurar a plenitude do lado de fora. Não adianta procurar a plenitude do lado de dentro. Você já é felicidade e plenitude eterna.

A bem da verdade, todos os seres humanos estamos buscando a iluminação. Todos buscamos a felicidade. Todos buscamos a plenitude. Todos queremos viver em paz. Todos queremos nos manter afastados do sofrimento. Todos queremos nos manter perto das fontes de satisfação ou prazer. Portanto, não há pessoa que não esteja buscando a felicidade. Não há humano que não esteja buscando a liberdade. O paradoxo é que essa liberdade não deveria buscar-se, mas compreender-se, pois nós já somos essa liberdade que procuramos.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário