Segundo Krishnamurti, a liberdade só pode vir naturalmente, e não pelo crer, desejar, ansiar por ela. Também, não pode ser encontrada mediante a criação de uma imagem do que pensamos ser ela. Para encontrar-se com ela, a mente tem de aprender a olhar a vida, esse vasto movimento não sujeito ao tempo, porque a liberdade reside além do campo da consciência.
O antídoto contra as limitações: a liberdade
Nas palavras de Pedro Kupfer:
“Krishna ensina que essa felicidade não pode ser achada, nem dentro, nem fora da gente, pois nós mesmos somos essa felicidade. Ele diz para Arjuna (e o mesmo vale para nós): 'Você quer se libertar de condicionamentos que nem sequer existem. Você já é a plenitude, a iluminação e a felicidade que possa estar procurando. Não adianta procurar a felicidade do lado de fora. Não adianta procurar a felicidade do lado de dentro. Não adianta procurar a plenitude do lado de fora. Não adianta procurar a plenitude do lado de dentro. Você já é felicidade e plenitude eterna.
A bem da verdade, todos os seres humanos estamos buscando a iluminação. Todos buscamos a felicidade. Todos buscamos a plenitude. Todos queremos viver em paz. Todos queremos nos manter afastados do sofrimento. Todos queremos nos manter perto das fontes de satisfação ou prazer. Portanto, não há pessoa que não esteja buscando a felicidade. Não há humano que não esteja buscando a liberdade. O paradoxo é que essa liberdade não deveria buscar-se, mas compreender-se, pois nós já somos essa liberdade que procuramos.”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário