"Se não há mesmo nada a fazer e não se pode mudar a situação, então é preciso aceitar o aqui e agora totalmente, abandonando toda a resistência interior. O falso e infeliz eu interior, que adora sentir-se miserável, ressentido ou com pena de si mesmo, não consegue mais sobreviver. Isso se chama rendição, e somente alguém que se rendeu tem poder espiritual. Através da rendição, nos livraremos da situação internamente. É possível que se perceba uma mudança na situação sem que tenham sido necessários maiores esforços. De qualquer forma, estaremos livres.
Devemos morrer para o passado a cada instante. Não precisamos dele. Devemos referir-se a ele apenas quando totalmente relevante para o presente. Precisamos sentir o poder do momento presente e a plenitude do Ser. Sentir a presença do Ser.
O que é essencial é a nossa presença consciente. Ela dissolve o passado. Ela é o agente transformador. Portanto, não é preciso procurar entender o passado, mas estar presente tanto quanto conseguir. O passado não consegue sobreviver diante da presença, só na sua ausência.
A consciência no corpo e na respiração é uma ótima técnica para nos manter presentes.
Quando respeitamos, admitimos e aceitamos completamente a realidade do presente – onde estamos, quem somos, o que estamos fazendo agora - , quando aceitamos o que temos, significa que estamos agradecidos pelo que conseguimos, pelo que é, pelo Ser. A gratidão pelo momento presente e pela plenitude da vida atual é a verdadeira prosperidade."
(Do livro de Eckhart Tolle, “O Poder do Agora”)
Assim , sugere os Yoga-Sutras: “Quando a mente é perturbada por pensamentos impróprios, a constante ponderação sobre os opostos é o melhor remédio”.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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