Estado de liberdade
Pedro Kupfer, em seu artigo “Iluminação para que?” coloca:
“O mais precioso dos ensinamentos do Yoga, e um dos mais ignorados, é que a vida de prática e estudo, bem como moksha, o estado de liberdade, não são coisas que você deva fazer centrado em seu próprio interesse, mas pensando em libertar todos os seres da roda do samsara, da vida condicionada e de sofrimento. Essa é a motivação mais justa e nobre para praticarmos e conhecermos a nós mesmos.”
Em outro texto ele diz: “Como escola de vida, o Yoga propõe um caminho para a liberdade através do conhecimento, da compaixão e do amor. Seus métodos são variados e ricos, o que permite que cada pessoa possa encontrar a abordagem mais significativa para si própria. Destinado a pessoas dispostas a sacrificar tudo para viver em liberdade”.
Pedro continua: “Om é a liberdade, a plenitude e a felicidade que todos estamos buscando distraidamente do lado de fora, sem percebermos que nós mesmos já somos isso. É necessário apenas descobrir essa liberdade em nós. A liberdade, chamada moksha em sânscrito, é o objetivo final de todas as formas de Yoga. O conhecimento é o veículo para acessarmos essa liberdade. Por isso, fala-se tanto sobre o auto-conhecimento nas escrituras do Yoga.”
Mais palavras do Pedro:
“Os ensinamentos do Yoga são somente acessíveis através da praxis: o praticante deve pôr sob o jugo seu corpo, sua mente e sua psique, para alcançar a liberdade interior. Múltiplo em suas diferentes correntes e manifestações, ele é sempre fiel a um modo de ver o homem e de servi-lo: após a severidade e paciência exigidas pela prática, sente-se a calidez da sua solicitude carinhosa por todos e respeito por todo o criado. Seu caminho é radical mas acessível e nos leva à conquista da liberdade mais absoluta. Quando você dá um passo em direção ao Yoga, ele dá cem em direção a você.”
Segundo Goura NatarajDas, filósofo e professor de yoga: “o yoga pretende dar ao homem a experiência da liberdade. Em sânscrito – moksha – libertação dos condicionamentos. A idéia é que despertemos de nosso sono, que deixemos de lado nossas ilusões sobre a vida e comecemos a viver de fato.”
Porém,como diz Goura:"a experiência da liberdade precisa ser vivenciada, não apenas entendida, por mais que isto já seja um grande passo."
“Nós praticamos para nos tornarmos práticos.”
(Pai)
Busque o conhecimento que liberta.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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