“Céus, como estamos mal-acostumados! Da infância à vida profissional, muitos de nós vamos – num longo e muitas vezes doloroso processo – perdendo a nossa voz, nossa visão de mundo, nosso pensamento. Enfim: deixamos de ser autônomos. Tornamo-nos autômatos, robozinhos, escravos da opinião alheia, sempre no piloto automático. E isso é péssimo. Claro que há mais gente suscetível e gente mais durona, daquele tipo que bate o pé com vigor. Mas nossa sociedade, altamente tecnológica, está cada vez mais nos afastando da verdadeira independência. Escravos do tempo, títeres nas mãos da família ou do chefe, mudos diante do cônjuge.
Não é fácil romper os grilhões que nos aprisionam.
É preciso muita coragem para criar a própria realidade, apostar na autonomia e na liberdade, pensar com a própria cabeça e sentir com o próprio coração, sem intermediários.”
(Leandro Sarmatz, redator-chefe da revista Vida Simples)
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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