Arte, Cultura e Filosofia

“Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.” (Sidarta Gautama, o Buda)

A mensagem é sempre examinar e ver por si mesmo. Quando você vir por si mesmo o que é verdadeiro — e esse é realmente o único modo pelo qual você pode conhecer genuinamente qualquer coisa — quando isso acontecer, aceite—o. Até aí, apenas deixe de lado o julgamento e a crítica.


"Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco."

sexta-feira, 21 de maio de 2010

INDEPENDÊNCIA
AUTENTICIDADE
LIBERDADE
INDEPENDÊNCIA X LIBERDADE
INDEPENDÊNCIA = LIBERDADE?
AUTONOMIA

"Essa necessidade de sermos aceitos pelo máximo de pessoas acaba minando o que temos de único. Deixamos nossa autenticidade atrofiada e vamos nos moldando aqui, nos modificando ali porque é muito difícil abrir mão dos anseios, das expectativas que os outros têm de nós.
Poucas foram as épocas em que o social influiu tanto na alma como nesta era em que vivemos, da cultura das massas.
Imaginamos da forma como nos ensinaram a imaginar. Sonhamos com o que nos mandaram sonhar. Sob a aparência de uma liberdade máxima, nunca talvez tenhamos sido tão explicitamente padronizados, domesticados e manipulados. Isso tem gerado uma sociedade em que as pessoas estão cada vez mais angustiadas, perdidas dentro de si mesmas, mutilando sua forma de ser para serem aceitas.
O conceito de autenticidade está relacionado a diversos fatores, mas talvez o mais fundamental deles seja o auto reconhecimento: conhecer e acreditar em nossas próprias motivações, emoções, preferências e habilidades. A autenticidade requer que possamos agir em congruência com nossos próprios valores e vontades, mesmo sob o risco de rejeição.
Para nos tornarmos mais autênticos, é preciso reconhecer e aceitar a singularidade, a originalidade e a graça que existe em nós. O resgate da nossa própria alma passa pelo exercício sadio da individualidade. E individualismo não significa egoísmo; é valorizar que somos únicos e, apesar de vivermos em um mundo cada vez mais parecido, bater o pé em favor dos nossos pensamentos, gostos, idéias e sonhos para seguir em frente. Precisamente aonde, é cada um de nós que tem que descobrir."
(Trechos do artigo Recuse imitações, revista Vida Simples Março 2010)

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