Arte, Cultura e Filosofia

“Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.” (Sidarta Gautama, o Buda)

A mensagem é sempre examinar e ver por si mesmo. Quando você vir por si mesmo o que é verdadeiro — e esse é realmente o único modo pelo qual você pode conhecer genuinamente qualquer coisa — quando isso acontecer, aceite—o. Até aí, apenas deixe de lado o julgamento e a crítica.


"Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco."

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Na Virada da Costeira

A primeira vez que escutei esta música foi na voz da Ana Paula da Silva, num show junto com o Chico Saraiva, no Sesc aqui de Joinville. Na hora, fiquei arrepiada com a música, com a voz, com a letra!
A música se chama "Na Virada da Costeira" e resolvi compartilhar com vocês, quem sabe vocês também se identificam com ela (ou trechos dela).
O video não é com a voz da Ana, mas mesmo assim, continua linda...



Na virada da costeira
(Chico Saraiva e Paulo César Pinheiro)

Mãe, ninguém sabe mais do mar que eu
Mas tive pai pra me ensinar
Só que pensei depois que pai morreu
Que eu quero ir além do mar

Mãe, sua bênção que eu vou embarcar
Vou-me embora no primeiro cargueiro
Vou ser marinheiro
Rodar mundo inteiro
Eu vou viajar

Mãe, traz o lenço que eu já vou zarpar
Vem fazer meu bota-fora
Oh, mãe, não demora
Que já ta na hora
Se cuide, a senhora
Não chora, não chora
Que já vou-me embora
Mas eu vou voltar

Tenho o dom de marinheiro
Quem me fez dessa maneira
Foi o tombo do saveiro
Na virada da costeira
E o balé da capoeira
Como todo marinheiro
Vou levar comigo agora
Um pedaço desse cheiro
Desse mar que a gente mora
Pelo mundo, mundo afora

Capitão de mar-e-guerra
Foi que mandou me chamar
Vou andar por outra terra
Deixando a maré me levar
Eu já vi meu mar no fundo
Meu mundo foi só pescar
Quero agora ver o mundo
Que nem vi o fundo do mar

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