Arte, Cultura e Filosofia

“Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.” (Sidarta Gautama, o Buda)

A mensagem é sempre examinar e ver por si mesmo. Quando você vir por si mesmo o que é verdadeiro — e esse é realmente o único modo pelo qual você pode conhecer genuinamente qualquer coisa — quando isso acontecer, aceite—o. Até aí, apenas deixe de lado o julgamento e a crítica.


"Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco."

sábado, 26 de maio de 2012

A Arte. A Realidade. A Consciência.

(O Quarto: Van Gogh, 1888.)


Estudando a vida e a obra de Vincent Van Gogh, achei muito interessante como o autor do livro Arte Moderna, Giulio Carlo Argan, escreve sobre a percepção de Van Gogh em relação à arte e a realidade. Ele escreve:
"Em contato com os movimentos franceses de ponta, Van Gogh compreendeu que a arte não deve ser um instrumento, mas um agente de transformação da sociedade e, mais aquém, da experiência que faz o homem do mundo. A arte deve se inserir no ativismo geral como uma força ativa, todavia de sinal contrário: cintilante descoberta da verdade contra a tendência crescente à alienação e mistificação."

Estudar sobre Van Gogh é uma verdadeira reflexão à vida e à morte. Um homem que descobre a sua vocação tardiamente, mas morre apenas dez anos depois. Seus primeiros interesses voltam-se para a literatura e a religião. Mostra-se profundamente insatisfeito com os valores da sociedade industrial.

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