Arte, Cultura e Filosofia

“Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.” (Sidarta Gautama, o Buda)

A mensagem é sempre examinar e ver por si mesmo. Quando você vir por si mesmo o que é verdadeiro — e esse é realmente o único modo pelo qual você pode conhecer genuinamente qualquer coisa — quando isso acontecer, aceite—o. Até aí, apenas deixe de lado o julgamento e a crítica.


"Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco."

sábado, 26 de maio de 2012

A Arte. A Realidade. A Consciência.

(O Quarto: Van Gogh, 1888.)


Estudando a vida e a obra de Vincent Van Gogh, achei muito interessante como o autor do livro Arte Moderna, Giulio Carlo Argan, escreve sobre a percepção de Van Gogh em relação à arte e a realidade. Ele escreve:
"Em contato com os movimentos franceses de ponta, Van Gogh compreendeu que a arte não deve ser um instrumento, mas um agente de transformação da sociedade e, mais aquém, da experiência que faz o homem do mundo. A arte deve se inserir no ativismo geral como uma força ativa, todavia de sinal contrário: cintilante descoberta da verdade contra a tendência crescente à alienação e mistificação."

Estudar sobre Van Gogh é uma verdadeira reflexão à vida e à morte. Um homem que descobre a sua vocação tardiamente, mas morre apenas dez anos depois. Seus primeiros interesses voltam-se para a literatura e a religião. Mostra-se profundamente insatisfeito com os valores da sociedade industrial.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Colher e Simplificar: eis o mantra do momento



Mantras para as estações

Ao preparar o nosso alimento - quando estivermos cortando frutas e legumes, moendo ou cortando temperos, cozinhando alimentos, e mesmo quando nos sentamos para fazer uma refeição - podemos colocar energia positiva nesta experiência, pensando ou recitando os mantras apropriados para a estação em curso, por exemplo.
Estas afirmações simples nos recordam que a natureza cíclica de nossos biorritmos reflete a natureza cíclica do universo, e que podemos usar as estações como guias para nossas transições espirituais.

O mantra do início do outono foi Reorganizar e Revitalizar e agora, em pleno outono, Colher e Simplificar.

O simples ato de se alimentar pode se tornar um exercício de tomada de consciência :-)

(Do livro "O Caminho da Prática, de Bri. Maya Tiwari)

Nutrindo a nossa alma

Já que estamos nos preparando para receber o inverno, separei duas receitas de sopas (minhas preferidas) para que, com o frio adentrando, possamos manter o nosso coração aquecido:

SOPA DE INHAME COM AGRIÃO
Descasque 5 inhames e corte-os em pedaços pequenos, acrescente água e leve ao fogo para cozinhar até amolecer. Então amasse-os ou use o mix para tornar bem cremosa a sopa. Em outra panela refogue rapidamente 1 xícara de agrião cortado temperado com shoyo. Adicione o refogado de agrião no creme na sopa de inhame , mexa bem e sirva. Se preferir adicione missô ( pasta de soja ) após desligar o fogo.


SOPA DESINTOXICANTE
1 Cenoura ralada , 1 inhame ralado e 1 batata baroa ralada . Refogue com um pouquinho de óleo de canola uma pitadinha de gengibre e acrescente as raízes raladas, mexa bem deixando tudo refogar. Acrescente água o suficiente para formar uma sopa cremosa e deixe cozinhar até que todos os ingredientes estiverem bem macios. Tempere com sal ou missô.


Estas e outras receitas deliciosas você encontra no livro Vegetarianismo - Sustentando a Vida, da talentosa Maria Laura Packer)