(O Quarto: Van Gogh, 1888.)
Estudando a vida e a obra de Vincent Van Gogh, achei muito interessante como o autor do livro Arte Moderna, Giulio Carlo Argan, escreve sobre a percepção de Van Gogh em relação à arte e a realidade. Ele escreve: "Em contato com os movimentos franceses de ponta, Van Gogh compreendeu que a arte não deve ser um instrumento, mas um agente de transformação da sociedade e, mais aquém, da experiência que faz o homem do mundo. A arte deve se inserir no ativismo geral como uma força ativa, todavia de sinal contrário: cintilante descoberta da verdade contra a tendência crescente à alienação e mistificação."
Estudar sobre Van Gogh é uma verdadeira reflexão à vida e à morte. Um homem que descobre a sua vocação tardiamente, mas morre apenas dez anos depois. Seus primeiros interesses voltam-se para a literatura e a religião. Mostra-se profundamente insatisfeito com os valores da sociedade industrial.