Arte, Cultura e Filosofia

“Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.” (Sidarta Gautama, o Buda)

A mensagem é sempre examinar e ver por si mesmo. Quando você vir por si mesmo o que é verdadeiro — e esse é realmente o único modo pelo qual você pode conhecer genuinamente qualquer coisa — quando isso acontecer, aceite—o. Até aí, apenas deixe de lado o julgamento e a crítica.


"Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco."

domingo, 31 de outubro de 2010

OS FILMES QUE NÃO FIZ



“Os filmes que não fiz” é um curta-metragem bem divertido e muito instrutivo. Quem me falou deste documentário foi meu astrólogo e amigo do coração, Ricardo Lindemann. O documentário é uma comédia/ficção mostrando todos os projetos que um realizador elaborou e nunca executou.
Olhem o que Ricardo me falou:
"Às vezes, ou nos acomodamos ou colocamos a culpa no destino, mas quem sabe numa hora dessas nós reavaliamos aquilo que estamos fazendo.
Vamos percebendo que por um lado nos acomodamos, por outro lado nos auto boicotamos, neste sentido nem sempre investimos naquilo que dizemos acreditar, seja o que for.
A pergunta é: Naquilo que o nosso coração chama, até que ponto nos comprometemos?
É claro que há um esforço a ser feito, pois o desafio está em basicamente tirar da teoria e pôr na prática. E às vezes descobrimos que não sabemos nem sequer o que queremos e por isto a coisa não emplaca.
Então, o ideal seria descobrirmos exatamente o que queremos ou quais são as nossas reais necessidades. Aquilo que queríamos ter aprendido e não aprendemos, queríamos ter aprofundado e não aprofundamos, queríamos ter feito e não fizemos, queríamos ter vivido e não vivemos. Tem muito a ver com perguntar a si mesmo: afinal, do que de fato eu quero, eu sei, eu vou fazer?
Precisamos saber quais os nossos sonhos, nossos ideais, para que não hajam bloqueios e desta forma, ficarmos sem diretriz e sem meta nenhuma. Senão, a tendência é sermos levado pelo vento..."
E ele termina dizendo: "Quando não sabemos para onde ir, todos os ventos parecem contrários."
É uma boa reflexão.
E agora, mãos à obra!

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