Arte, Cultura e Filosofia

“Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.” (Sidarta Gautama, o Buda)

A mensagem é sempre examinar e ver por si mesmo. Quando você vir por si mesmo o que é verdadeiro — e esse é realmente o único modo pelo qual você pode conhecer genuinamente qualquer coisa — quando isso acontecer, aceite—o. Até aí, apenas deixe de lado o julgamento e a crítica.


"Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco."

quarta-feira, 28 de março de 2012

Impressionismo


















(A Dança - de Renoir)

Nas aulas de História da Arte estamos estudando sobre o Impressionismo e, de repente, me peguei inteiramente apaixonada por esta corrente artística que começou na França nos anos 1860. As obras do período são vivas e nos transmitem a `impressão` do momento, mas algo mais me impressionou, literalmente. O Impressionismo é também uma história de amizade. O aparecimento de uma corrente artística tal como iria se revelar foi possível apenas porque havia jovens artistas de espírito aberto que procuraram caminhos para fazer coisas novas.
O impressionismo surgiu da confluência de um grupo de artistas com idéias afins que se encontravam nos cursos de artes e cafés de Paris na década de 1860. Rebelados contra os temas históricos e o refinado acabamento das obras de arte acadêmicas , quando não estavam pintando, eles se encontravam no Café Guerbois, um restaurante popular frequentado por artistas e escritores progressistas.
No início o termo “impressionista” foi cunhado como um insulto! Tão pioneiros na temática quanto na técnica, eles saíam de seus estúdios para observar o mundo ao redor e pintavam o que viam: paisagens de Paris, bailarinas amarrando a sapatilha, lavadeiras trabalhando – cenas que na época eram consideradas radicais e até impróprias.
As pinceladas rápidas e o abandono da pintura perfeita são metáforas deliberadas da brevidade do momento e da rapidez da vida cotidiana, da velocidade do tempo que passa.
A pintura das paisagens o mais realísticas possível “libertava-os” de conteúdos mais complicados. A paisagem era apresentada puramente para efeitos de pintura. Isto significava uma liberdade absoluta em relação às existentes regras e constrangimentos da arte como eram tradicionalmente ensinadas nas escolas.
As obras de arte são vivas! Elam conversam conosco, e para apreciá-las o nosso olhar realmente deve descomplicar, sair do senso comum, como diria a nossa querida professora Miriam da Rocha.

(Fontes: FARTHING, Stephen. TUDO SOBRE ARTE – Rio de Janeiro: Sextante, 2011. E GRIMME, K. H. Impressionismo. Taschen.)














(Claude Monet)






















(A mulher com colar de péroloas no camarote - Mary Cassatt)










( Retrato de Renoir - Frédéric Bazille)

Um comentário:

  1. Acho que me apaixonei por Bazille... a história dele é tão intensa...
    bjs
    Lilian

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