Hoje a aula do meu professor de história da arte, Rodrigo Naves, foi sobre o primeiro grande artista moderno, Edouard Manet, que dignificou a vida cotidiana.
Esvaziamento dos temas majestosos, atenção crescente ao cotidiano, eruditamente público, experiência do cotidiano nas cidades , olhar de tédio, simplificação das formas, não há mais claro-escuro, não há mais erudição, percepções "en passant"...
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Victorine Meurent - Ausência significativa, a luz aqui é uma máscara! |
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Almoço na Relva. A mesma Victorine Meurent da pintura acima. Nudez aqui não é mitológica. |
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Victorine Meurent agora é Olympia, magnficamente pintada, não como a Vênus de Urbino de Tiziano, mas uma cortesã encarando o observador. O cachorro de Tiziano todo encolhido agora é um gato preto cheio de significações. |
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Arpagos. Milagre da pintura, transicões tonais perfeitas. | |
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O Tocador de Pífano, dimensão moderna da pintura de Manet: O silhuetamento. Fundo Infinito criado por Velázquez ("Pablo de Valladolid") |
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O Artista. Aqui o artista é o cachorro. Obra que se encontra no Brasil, no MASP. O quadro acabou de passar por limpeza e está incrível. |