Segundo Ricardo Lindemann, em seu livro "Tradição-Sabedoria", o homem quando está preso ao exterior, aos estímulos do mundo externo, move-se na superfície da existência, é condicionado, age mecanicamente, está destituído de um sentido para a existência. O questionamento e a interrogação marcam o início de seu caminho de retorno à totalidade da vida, quando ele descobre que é possível caminhar por si mesmo e que pode libertar-se do condicionamento imposto pelo mundo.
O autor fala que a descoberta de que somos responsáveis por nossas próprias vidas é um momento singular da existência. E ela encontra-se magistralmente expressa no poema Invictus, de William Ernest Henley, que eu já havida postado no blog, mas em outra tradução:
"Em meio à noite que me envolve
Negro como o abismo de pólo a pólo
Eu agradeço quaisquer que sejam os deuses
Por minha alma incosquistável.
Na pálida garra da circunstância
Eu não estremeci nem gritei.
Sob as clavas do acaso
Minha cabeça está ensangüentada, mas ereta.
Além deste lugar de ira e lágrimas
Avulta apenas o horror da sombra
E, contudo, a ameaça dos anos
Encontra-me e encontrar-me-á destemido.
Não importa quão estreito o portal,
Quão carregado com punição o pergaminho,
Eu sou o mestre de meu destino
Eu sou o capitão da minha alma.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
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